As Legiões
07/06/2013 21:54
Apesar do recrutamento de auxiliares, o nervo central do exército continuou a pertencer às legiões – da palavra legio (legião), força bélica, extraiu-se a palavra legge (lei) –, que contavam com um efectivo de 5000 a 6000 homens cada uma, de acordo com as baixas. A unidade básica era a centúria de oitenta homens comandadas por um centurião, As legiões articulavam-se em dez coortes, cada uma delas dividida em seis centúrias (que por sua vez formavam em dez decúrias). Cada legião era acompanhada por uma unidade de cavalaria de cento e vinte homens distribuída em quatro esquadrões.
Cada legião era designada por um número e um epíteto (por exemplo, Legio VII Gemina Pia Fidlis). O lema da legião designava uma condição honorável e podia perder-se quando se castigava colectivamente a unidade. Inicialmente, as forças auxiliares eram atribuídas às legiões, mas com o tempo acabaram por se converter em unidades independentes.
O procônsul de cada província comandava as legiões aí estacionadas. O chefe de cada legião era um representante do imperador, livremente nomeado e destituído: o legatus legionis, que pertencia à ordem senatorial e dirigia a legião por um período de cinco anos.
Seguiam-se seis tribunos: um senatorial e cinco da ordem equestre. Como os comandos superiores eram membros das classes privilegiadas e podiam carecer de experiência e conhecimentos militares, estes concentravam-se nos centuriões, todos eles procedentes do exército e mediante rigoroso escalonamento no marco da sua unidade. O primeiro de cada coorte era o primus pilus, um veterano de idade avançada que tinha sido centurião-chefe da legião e era o responsável pela legião na ausência do legado ou quando este tombava em combate.
Sessenta centuriões encarregavam-se da disciplina e instrução da legião. O centurião, com mais experiência dirigia a primeira centúria da primeira coorte. Cada centurião era auxiliado por um optio, o segundo no comando, que desempenhava a função de ordenança e aspirava a ocupar uma vaga no posto de centurião.
Os quatro decuriões de legião tinham sob o seu comando os esquadrões de cavalaria e tinham como aspiração, ascender a comandante das unidades auxiliares de cavalaria.
No escalão inferior aos optios estavam os legionários e depois os elementos das coortes auxiliares, os vexillatos.
A lealdade das tropas romanas aos seus estandartes, em que estava a águia e as letras SPQR (Senatus Populesque Romanus - Senado e Povo de Roma), era inspirada pela influência conjunta da religião e da honra. A águia que rebrilhava à frente da legião tornava-se objecto da sua mais profunda devoção; era considerado tão ímpio quão ignominioso o abandono dessa insígnia sagrada numa hora de perigo.
Cada legião era designada por um número e um epíteto (por exemplo, Legio VII Gemina Pia Fidlis). O lema da legião designava uma condição honorável e podia perder-se quando se castigava colectivamente a unidade. Inicialmente, as forças auxiliares eram atribuídas às legiões, mas com o tempo acabaram por se converter em unidades independentes.
O procônsul de cada província comandava as legiões aí estacionadas. O chefe de cada legião era um representante do imperador, livremente nomeado e destituído: o legatus legionis, que pertencia à ordem senatorial e dirigia a legião por um período de cinco anos.
Seguiam-se seis tribunos: um senatorial e cinco da ordem equestre. Como os comandos superiores eram membros das classes privilegiadas e podiam carecer de experiência e conhecimentos militares, estes concentravam-se nos centuriões, todos eles procedentes do exército e mediante rigoroso escalonamento no marco da sua unidade. O primeiro de cada coorte era o primus pilus, um veterano de idade avançada que tinha sido centurião-chefe da legião e era o responsável pela legião na ausência do legado ou quando este tombava em combate.
Sessenta centuriões encarregavam-se da disciplina e instrução da legião. O centurião, com mais experiência dirigia a primeira centúria da primeira coorte. Cada centurião era auxiliado por um optio, o segundo no comando, que desempenhava a função de ordenança e aspirava a ocupar uma vaga no posto de centurião.
Os quatro decuriões de legião tinham sob o seu comando os esquadrões de cavalaria e tinham como aspiração, ascender a comandante das unidades auxiliares de cavalaria.
No escalão inferior aos optios estavam os legionários e depois os elementos das coortes auxiliares, os vexillatos.

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O Equipamento


No tempo de Augusto, os legionários usavam um capacete de ferro de tipo gálico conhecido como galeus.
Loriga Hamata
Inspirada na malha que tradicionalmente usavam os hastati e os príncipes; completava-se com o cingulum militare, um cinto de onde pendiam várias tiras de couro com discos metálicos.
Loriga segmentada
Este tipo de protecção, era usada pelos legionários de infantaria romanos do século I a.C.
A principal vantagem deste equipamento: oferecia uma maior protecção que as malhas, e sobretudo maior flexibilidade facilitando a liberdade de movimentos dos soldados.
Caliga
Sandália militar de couro com sola cravejada.

O Armamento
Era uma lança arrojadiça com ponta de ferro e cabo de madeira.


Durante centenas de anos foi a espada do exército Romano, e espalhou o terror pelos campos de batalha desde a Gália à Arábia. Com esta espada terminou a discussão em Roma, qual deveria ser a sua função (de arremesso ou de cortar). Ganhou o partido que defendia que a espada servia para arremessar, e assim o gládio foi adoptado para espada do exército. Nas batalhas com os povos nórdicos, estes usavam enormes espadas, muito belas, mas no campo de batalha eram pouco práticas contra a leve e funcional gládio. Com a decadência do Império Romano, o gládio deixou de ser usada, e foi substituída por espadas maiores, a espada pompeiana. Enquanto o gládio servia para desferir estocadas de perto a pompeiana, era mais uma arma para cortar. Segundo Lívio, o ataque de um legionário com este tipo de arma deixava «braços arrancados, incluindo os ombros, cabeças separadas dos corpos, com os pescoços completamente cortados, e estômagos rasgados.
A razão para o fim do gládio deveu-se à própria natureza das batalhas deste período, em que deixara de existir a Infantaria, (ou era muito diminuta), para ser substituída pela Cavalaria. Para os cavaleiros eram necessárias grandes espadas, para poder atingir o inimigo à maxima distância possível. Seja como for enquanto serviu o Império Romano, o gládio demonstrou ser uma espada fiável.

Escudo de madeira forrado a couro com reforços metálicos.